sábado, 13 de janeiro de 2007


Aveiro é por certo uma bela promessa de tarde bem passada. Por mais que a visite vezes sem conta, acabo por nunca me cansar. Há qualquer coisa naquela cidade que sempre me transmitiu paz.

Não tem só a ver com o facto de ter estado a dar aulas lá nem com os amigos que por lá ficaram. Não, as minhas raizes e o meu gosto por esta urbe são bem mais longíquos. Nas minhas deambulações, há algo nela que não encontro em qualquer outro local. Olho-a sempre com uma promessa de concretização, não sei bem porquê. Como uma meta de vida bem passada e bem vivida. Além disso, sinto que não me tolhe porque se encontra relativamente próxima da minha terra natal, não me dando a sensação de isolamento. Também não a acho demasiado pretensiosa coisa que contrariamente, caracteriza lisboa ou outras cidades. E, há ainda o mar, o mar que adoro, e que me limpa a alma. Há a praia e a materialização de um pequeno sonho consumista:)

só há algo que me irrita solenemente. Que lhe chamem a Veneza portuguesa! Com um país tão rico e repleto de tantas tradições, porque existe sempre este velho hábito de nos compararmos ao que ao existe ou se faz lá fora? Ainda por cima, quando parece sempre estar implícito o nosso sentimento de inferioridade? Não percebo.
Bom, o que recomendo a quem resolver visitar estas paragens? almoço no monte alentejano, um café nas esplanadinhas junto à praia da costa nova, comer uma famosa tripa e deitar o olho a algumas das famosas casas de arte nova que se encontram junto à conhecida praça do peixe. Ah, não esquecendo, claro está, a ria, os moliceiros e a azulejaria que se pode avistar um pouco por toda a parte:)

2 comentários:

Borboleta disse...

;) oi amiga..aveiro será sempre a cidade dos meus sonhos e dos meus amores... no dia que me for embora de aveiro..deixo metade de mim nesta cidade... jinhos com sabor a tripa ..heheh

Marta disse...

Aveiro, não conheço :(
Estive lá poucas vezes, e de passagem, mas todos dizem q é uma cidade lindíssima, ouço mt essa da Veneza Portuguesa... concordo contigo, somos apenas iguais a nós próprios, chega de nos rebaixarmos.
bj