sábado, 17 de fevereiro de 2007

devaneios nas brumas dos pensamentos

nas quimeras do tempo, ainda te procuro por vezes, nas brumas dos espaços, alcanso.te em dias, numa miragem breve, de loucuras de antanho, serena e inerte de quem está à espera do encontro...

hoje estou assim, imobilizada, parada, em retiro à tua espera...e tu tardas mas, clamas lá do longe de quem não sabe se quer ficar....
hoje só hoje, ainda te lembro, ainda te choro, ainda te sinto, ainda te respiro...porque algures, ontem, me deixaste presa, que quiseste ali, me deixaste um pedaço teu...
hoje és maior, és a esperança em mim, a loucura, a cadência sublime, o augúrio do zénite, hoje sou so tua..pequena e submissa, fragil e à tua mercê... hoje só hoje... amo.te

sábado, 10 de fevereiro de 2007

o amor




ha algo de fantastico num arrebatamento, numa loucura, numa paixão furiosa. Contudo, quanto tempo podem elas fazer parte da nossa vida? Quanto tempo aguentamos a angustia, a espera, o sofrimento de quem espera algo mais. como se pode manter alguém que se teme angustiosamente perder? Não se começa a fazer logo tudo ao contrário.




Nasci para amar intensamente eu sei, mas não sou capaz de viver com isso.


domingo, 4 de fevereiro de 2007


Hj quero ser e amar novamente... hj quero ser maior, ir mais além, chegar à luz...
hj...esboço um sorriso...hj acredito que se desejar muito, as coisas vão acontecer.

um sorriso muito bem disposto para todos vós, neste domingo de frio:)

sábado, 3 de fevereiro de 2007

confesso.me aqui...:(


Depois de cerca de 5 anos, quase 6, a sofrer de uma especie grave de ansiedade social, que me fez perder o amor da minha vida antes do tempo e olhar o trabalho como um caminho diário para o sofrimento, percebi finalmente porque sofro disto.


Além de ter tido sempre uma autoestima muito baixa, os outros não gostarem de mim provocava.me um grande sofrimento. Precisava porque precisava sempre de aceitação social!


Ora, convivi com muitas pessoas que não simpatizavam comigo sem eu perceber o pq, ao longo de toda a juventude e infancia.

Na verdade isso é algo normal, o pior era a forma exagerada com que eu valorizava esse assunto. Nunca fui capaz de borrifar nos outros e pensar "eu sou mais eu!quero la saber se não gostam de mim!" Nunca. Sempre tão fragil, as vivencias de anos foram deixando marcas profundas. Ate que um dia, tinha mais de 20 anos e começei a sentir.me incrivelmente idiota e a ter literalmente medo das pessoas!

nos dias mais terríficos não conseguia comer perto de ninguem, não sabia onde por as mãos, não conseguia tar num simples café com amigos! e explicar isto a alguem? ninguem ia perceber! nunca!

esses foram os momentos auge do sofrimento. Espero que a percepção do porquê de tudo isto me afaste de voltar a passar p essa situação.


sábado, 20 de janeiro de 2007

ultimamente...

tenho parado pouco p aki... confesso, se houve tempos em que era uma blogueira incansável...hj sinto muitas vezes que não tenho muito para dizer...humm...e axo que isso não é bom!
talvez tudo se explique pela vida demasiado pouco animada que tenho.
dizer que os meus dias são um parco reflexo do que sempre imaginei que seriam com esta idade, é pouco... mas pronto, chega de ter pena de mim própria.

um beiji

sábado, 13 de janeiro de 2007


Aveiro é por certo uma bela promessa de tarde bem passada. Por mais que a visite vezes sem conta, acabo por nunca me cansar. Há qualquer coisa naquela cidade que sempre me transmitiu paz.

Não tem só a ver com o facto de ter estado a dar aulas lá nem com os amigos que por lá ficaram. Não, as minhas raizes e o meu gosto por esta urbe são bem mais longíquos. Nas minhas deambulações, há algo nela que não encontro em qualquer outro local. Olho-a sempre com uma promessa de concretização, não sei bem porquê. Como uma meta de vida bem passada e bem vivida. Além disso, sinto que não me tolhe porque se encontra relativamente próxima da minha terra natal, não me dando a sensação de isolamento. Também não a acho demasiado pretensiosa coisa que contrariamente, caracteriza lisboa ou outras cidades. E, há ainda o mar, o mar que adoro, e que me limpa a alma. Há a praia e a materialização de um pequeno sonho consumista:)

só há algo que me irrita solenemente. Que lhe chamem a Veneza portuguesa! Com um país tão rico e repleto de tantas tradições, porque existe sempre este velho hábito de nos compararmos ao que ao existe ou se faz lá fora? Ainda por cima, quando parece sempre estar implícito o nosso sentimento de inferioridade? Não percebo.
Bom, o que recomendo a quem resolver visitar estas paragens? almoço no monte alentejano, um café nas esplanadinhas junto à praia da costa nova, comer uma famosa tripa e deitar o olho a algumas das famosas casas de arte nova que se encontram junto à conhecida praça do peixe. Ah, não esquecendo, claro está, a ria, os moliceiros e a azulejaria que se pode avistar um pouco por toda a parte:)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

sempre o passado


não sei em que parte do mundo alguma vez te perdi...olho à minha volta e não te encontro. Mostra-me esse caminho sincero onde me poderás fazer maior... procurei.te ontem nas particulas do meu ser e estavas em retalhos, vi.te difuso, esquecido, ensombrado mas, eu não te queria deixar partir, tu sabes que não. Contudo, o que posso fazer se a cada dia me fechas a porta, se cada segundo dita o teu fim desejado, se de cada vez me sufocas o murmúrio...não tenho mais para te dar, dei.te tudo quanto havia